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terça-feira, junho 28

A elegância de viver

 Para alguns, considerados como seres superiores, para outros, como pessoas humildes, ou até mesmo, como esquisitos. Para mim, a elegância de viver, e quem a pratica, é apenas ser-se singular!
 Não importa os gostos, as crenças ou ideologias, ser elegante na forma como se vive é algo bem superior a tudo isto!
 Eu aprendi com alguém, em poucos dias, que há algo muito mais importante que o simples sorriso dado, é preciso saber dar esse sorriso com sinceridade, compreensão da realidade e carinho. Por vezes, damos demasiada importância a banalidades, deixando escapar o que realmente importa, o que nos pode vir a fazer felizes, e assim, desperdiçamos o nosso tempo e a nossa felicidade com a mesquinhez de outras vidas.
 O ser humano tem, por norma, o hábito de julgar as pessoas e de as rotular, no mesmo momento em que as vê pela primeira vez, e isso pode ser tão injusto quanto culpar alguém por não ser bonito aos seus olhos. A dificuldade de tentar conhecer alguém, descobrir o Ser dessa pessoa, pode ser enorme, é um facto, pois somos todos diferentes. Ter o trabalho de explorar alguém pode ser muito cansativo, mas aprendi, que vale mais julgar alguém com certezas dadas por essa pessoa, do que por ideias injustas da minha parte.
 Muito haveria a contar sobre o ser-se elegante na forma de viver, mas não me chegaria um blog inteiro de textos para que conseguisse descrever cada pormenor valioso. Vou tentar resumir a uma pequena frase então.
 A elegância de viver, é viver na felicidade partilhada por quem nos sorri com a alma!

Um muito obrigado STAR!

domingo, junho 26

Simplesmente tu

 O frio da noite, trás-me a tua memória, a tua imagem, o sorriso que não vi.
 Distante como o oceano azul na praia, onde as suas ondas começam e terminam, onde te posso tocar sem te prender. Misteriosa como o rumo do vento, levando-te ao sabor dos gostos e quereres, de olhar perdido por entre a multidão. Sorriso sincero, doce e meigo, divertido e carinhoso, que só partilhas com quem chega ao Ser em ti.
 Como alguém que vê a Lua, assim eu te vejo! Sempre lá, presente no corpo que é teu, radiante, de uma luz que não é tua, de uma vontade estranha de estar, sem outra qualquer rotina, que não essa, que tão bem conheces. Enigmática, por partilhares o que te rodeia, o que não sentes.
 De alma escondida, tapada por esse sorriso que não mostras, por esse olhar esquecido. Mas sinto-te, por breves lufadas de ar fresco, que a pessoa em ti tem muito mais. Talvez, um mundo interior, tão enorme como o oceano de distância entre tu e eu, talvez, uma semente, a precisar de terra onde se enraizar.
 Os teus olhos, planícies verdejantes, rodeando um lago azul celeste, que me transmitem a calma e paz de espírito, tantas vezes perturbadas pelo Ser que transportas. Rosto traçado a pincel, por um simples pintor, vendo em ti a fonte de felicidade da sua vida.
 Sem te tocar, conheço-te, sem te sentir, ouço o teu respirar, sem mergulhar no teu oceano, levas-me para longe Miúda.

domingo, junho 19

Memórias

 Momentos gravados, para sempre, na alma de cada Ser.
 Podemos fugir das pessoas, dos locais,  das datas que nos levam para onde não queremos, mas todos nós sabemos, que mais tarde ou mais cedo, fragmentos do passado voltam a passar diante dos nossos olhos. Como fotos que a alma não apagou, apenas escondeu num cantinho remoto, onde sabe que jamais alguém poderá tocar.
 Nestas pequenas visões, do passado, recordamos o que julgamos ter perdido, ou até mesmo que não seria possível existir em nós ainda. Geralmente, as recordações, chegam acompanhadas pelas nostalgia, pela paz de espírito de voltarmos a viver algo que nos marcou de alguma forma.
 Por mais que tentemos guardar o que de bom aconteceu e esquecer o que nos magoou, deparamos-nos com um turbilhão de sentimentos, ora felizes, ora tristes.
 É inevitável tentar fugir as nossas memórias e aos sentimentos que elas contêm. Podemos tentar esconder o que sentimos ao reviver uma memória, disfarçar e até pensar que ela não nos vai afectar, mas é na solidão e no vazio de nós mesmos que as suas marcas se revelam no nosso corpo!
 A lágrima que hoje cai, não é por ti, é pela marca que ficou, pelo sorriso que me deste, pelo beijo que partilhei em mim.
 Reviver a tua figura, o teu esplendor, a tua personalidade vincada, foi como um punhal que atravessou o coração. Sem tocar a pele, vejo-a a sangrar, sinto o frio ardente que a rasga em golpes repetidos. A vontade de arrancar esse punhal, de tirar todas as memórias tuas dentro de mim, de seguir em frente e esquecer que um dia foste o meu porto de abrigo, a minha fonte de inspiração. No entanto, o coração fala mais alto que a minha mente, e sei que foste o que de melhor me aconteceu, tocando-te ou não, sentindo-te em mim ou presenciando a tua distância, a certeza que marcaste a minha vida.
 Memórias ou simples saudades tuas? De que me adianta ter a certeza desta resposta, se não a poderei partilhar contigo?

terça-feira, junho 14

Trovador de amor

 Em tempos idos, houve nobres senhores, que espalhavam a mensagem através das suas musicas. Hoje sinto-me um trovador de sentimentos, entre eles o mais perfeito, luminoso e único, o amor.
 Para ti escrevo, tanto quanto o que sinto, da forma que me vês, simples e sincero. Em palavras banais, o meu coração é teu, dou-te o que tenho, neste mundo vazio, a sinceridade dos meus sentimentos.
 Palavras que entoam dentro de mim, mão que escreve a vontade, coração que sente o amor por ti.
 De promessas não feitas, de conversas não partilhadas, de sonhos solitários em mim, assim é feito o que resta de mim, longe de ti, longe de quem eu quero sem puder querer. A ambiguidade da vida, que nos separa, que nos une, que nos faz lutar, por ti, por mim, nunca por o nós. Poderá a realidade dilacerar o sonho, o tempo desmistificar a magia, o eu cair por terra aos teus pés, mas será a vontade de ti, de sentir o teu ser, que irá gritar aos ouvidos do mundo surdo, o quão real é o meu sonho!
 O tempo será enfermo às nossas vontades, correndo em passadas desajeitadas ao nosso lado, querendo o que não pode ter, desejando o que é nosso. Longínqua será a noite, de meus braços não sentirem o teu corpo, chegará com a frieza de inverno, enregelando o corpo, limitando o toque, a doçura, mas será a alma apaixonada impune a morte!
 A beleza das palavras nada é sem a união dos sentimentos!

domingo, junho 12

A tua felicidade

 A importância da tua felicidade é como o ar que necessito para respirar.
 Hoje, tal como em todos os meus dias, passados e presentes, sinto-me feliz por saber que estás feliz! Saber que a tua luta, a tua vontade de vencer na vida, deu o resultado que tu querias alcançar, é a definição da pessoa em ti.
 Uma guerreira, sem armas, sem escudos, sempre pronta para enfrentar e travar qualquer tipo de batalha a que te propões, apenas com o poder dos teus sonhos e objectivos, tão bem traçados e vincados em ti. Não é a dificuldade ou os obstáculos que te fazem parar, pois eles apenas te fazem ter força para mais, para lutares com mais empenho pelo que, verdadeiramente, queres!
 Eu, hoje, apenas te consigo lançar um sorriso sincero, de admiração e de orgulho, por ver que és uma pessoa fantástica, sem medo do desconhecido.
 Os teus sonhos serão para ti como uma bússola. Tu, serás a guerreira, vestida de anjo, que fará da sua vida tudo aquilo que a vontade desejar.

"Eu acredito que tudo o que fazemos tem uma consequência na nossa vida, que tudo que dás, um dia receberás de volta. Então, se sorrires para a vida... só poderás esperar que a vida te sorria..."
 Carpe Diem

quarta-feira, junho 1

Sonho contigo

 A estranha sensação de leveza e bem estar com que acordei hoje deixou-me, momentaneamente, preocupado.
 Aquele sorriso ensonado, a vontade de me espreguiçar, de me esticar todo na cama, sentindo o frio dos lençóis que o meu corpo não habitou durante a noite, a vontade de te abraçar. Mas ao meu lado, a cama vazia de ti, sem o teu calor, nem mesmo o teu cheiro.
 Paro para pensar de onde veio aquela súbita vontade de te ter ali, ao meu lado. Poderia ser a rotina da tua presença, o hábito de te ter comigo, mas nenhuma destas resposta seria verdadeira. O sonho, o sonho contigo que tive esta noite! O sonho que me levou a acordar desta maneira. Fecho os olhos, tento adormecer, novamente, e recuperar a ponta do sonho que se vai desvanecendo lentamente na minha mente.
 Lembro-me de te ver deitada, corpo nu, iluminado pela sombra do luar, olhar doce e meigo, penetrando-me a alma tocando-me o coração. Os meus lábios, saboreando o suave toque dos teus, as minhas mãos, na descoberta incessante do teu corpo de mulher. Calor ardente do teu corpo puxando o meu, no leve toque da pele sedente por mais.
 Percorri o teu corpo em beijos, fiz de cada recanto meu abrigo de caricias. Cumplicidade, de dois corpos nus, de dois seres que se confundem na sua alma, troca sentimentos que o desejo tão bem conhece. Ainda ouço o teu respirar de prazer. As tuas unhas cravadas em mim, pedaço de ser que queres levar para o limbo do êxtase.
 Agora sei o porquê desta estranha sensação, deste desejo de te querer aqui, ao meu lado. Esta noite senti-te, vivi o teu corpo no meu sonho contigo.