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quinta-feira, março 31

Apenas tu me conheces

 Confio em ti como em mim mesmo! Talvez, por tudo o que já passaste, por tudo o que já viveste, pelos caminhos que percorreste e pelo que significas para mim, me leve a dizer que és o único que realmente me conhece!
 Contigo partilhei os meus sorrisos, as minhas brincadeiras, os meus sonhos, mesmo os mais irreais, conheces todos os meus segredos, todos os meus amores, passados e presentes. Tudo isto tiveste o privilégio de viver ao meu lado.
 A tua grandeza não se fica pelos bons momentos da minha vida, foste, sem dúvida alguma, o meu porto de abrigo quando a tempestade batia forte na minha alma, quando as lágrimas me assaltavam os sonhos e desejos, inundando-me o rosto. Foste o meu único abraço na desilusão, no desespero, na dúvida de mim mesmo.
 Quando tudo parecia caminhar para longe, eu sabia que te encontraria à minha espera, de braços pequeninos, mas ao mesmo tempo gigantes, pronto para me dar aquele abraço, que durante vinte e cinco anos, quase vinte e seis, sempre reservaste para mim, apenas para mim!
 No cima dos meus pequenos vinte e cinco anos, poderia ter vergonha de ti, de te revelar ao mundo, mas tu para mim és sinónimo de orgulho!
 Nunca te dei um nome, um verdadeiro nome, desde que te conheci, pouco depois de ter nascido, sempre te tive na minha mente como algo único e mágico. As pessoas que te conhecem referem-se a ti como "o urso", mas ambos sabemos que tu és muito mais que isso.
 Não precisas de nome para fazeres parte da minha vida, basta estares à minha espera, deitado sobre a minha cama.
Um dia, das nossas vidas, irás fazer parte de uma nova vida, e espero que acompanhes, tal como tens acompanhado a minha.

terça-feira, março 22

Ilusão

 Caramba, como me fizeste feliz.
 Acho que nunca te conseguirei dizer, o quanto fui feliz na tua ilusão, na ilusão que criaste em mim. O arrependimento poderia servir, para este meu momento, mas há muito que deixei de me arrepender do que faço, apenas me serve para aprender alguma coisa com as situações.
 Não me canso de pensar nesta bela ilusão, nestes doces sentimentos, que te disse baixinho, com gestos e palavras que sempre contive, com medo de te magoar ou afastar.
 Obrigado por esta breve, leve, doce e mágica ilusão que tive de ti!

sábado, março 19

Regresso a casa


Finalmente em casa.
Sabe bem voltar a casa aos lugares que são nossos as nossas coisinhas.
Ok confesso que estava mesmo com saudades disto tudo :)
Estou estafada mas vou tomar um banho trocar de roupa e ter com as amigas. Talvez vá as compras com elas há tanto tempo que não as vejo que uma boa tarde no shopping a gastar dinheiro será o ideal para matar saudades. :)
Estou de regresso a casa!!!! :) :)

segunda-feira, março 14

Recordações pequeninas 4

 Férias da escola primária, tardes de verão abrasadoras, miúdos prontos para brincar, se fosse com água melhor ainda, e mães dispostas a pôr os filhos a dormir... ok, algo não se enquadra aqui. Dormir numa tarde de verão???
 Pois é, sofri muito com as sestas da minha mãe, que eu era obrigado a presenciar, de corpo e alma. Bem, de corpo apenas, pois a minha alma andava na rua a brincar com os outros miúdos. Deitado naquela cama, em tronco nu, de calções, o escuro do quarto e o som da ventoinha a girar de um lado pro outro, ambiente perfeito! O que eu não daria para poder andar a correr na rua, a transpirar por cada poro do meu corpo, a ficar com tonturas por causa do sol.
 Insistentemente, depois do almoço, a minha mãe proferia a minha sentença de morte, " vamos dormir a sesta! ". De pouco adiantavam as minha lágrimas, os meus berros e o ranho a escorrer pelo nariz abaixo chegando mesmo, por vezes, a roçar no lábio. Aquelas palavras seriam a lei dessa tarde, desse verão. Deitar as 2h levantar as 5h. Meu Deus, como eram longas essas horas, pareciam uma eternidade.
 Felizmente, para mim, não me encontrava sozinho naquela situação, a minha irmã dormia no quarto ao lado e o meu primo em casa dele, acredito que isto tenha sido mal de família. Eu, como mais pequenino e mais reguila, tinha de dormir com a minha mãe, para ela me poder controlar mesmo! Já a minha irmã encarava toda esta situação com um sorriso nos lábios, pois para ela a sesta durava pouco mais de cinco minutos, o tempo suficiente para a minha mãe me levar pro quarto e fechar a porta. O som da porta a fechar era o preferido da minha irmã, pois sabia que podia ir pra rua brincar sem ninguém dar conta. O meu primo partilhava da mesma sorte que ela, e era vê-los felizes e contentes a brincar, enquanto eu permanecia naquela masmorra de ventoinha ligada...
 Isto não poderia continuar assim, dois meses naquele sofrimento era tempo suficiente para eu dar em doido! Por isso, numa bela manhã,combinei com os suspeitos do costume que a nessa tarde não ficaria mais que meia-hora na cama da sesta! Era a minha palavra de Homem a falar, a minha mente de miúdo a funcionar e as consequências por medir!
 2h em ponto, as palavras de ordem " Cama, vamos dormir a sesta!", e eu ali firme, nem uma lágrima, nem um berro, nada! Muito obediente lá fui pra cama. Fechar a persiana, ligar a ventoinha, confirmar se a minha irmã estava no quarto, fechar a porto do quarto e estava a tarde programada pela minha mãe!
 Pé ente pé, muito devagarinho, consegui chegar a maçaneta da porta, agora vinha a parte difícil, teria de por em pratica todo o meu talento para a abrir sem fazer barulho. Não sei se foi do momento de medo e ansiedade que estava a viver, mas parece que demorei uma vida para abrir aquele maldita porta, que me separava da liberdade cá fora.
 Quando cheguei cá fora, junto aos meus cúmplices, as bocas abertas diziam tudo, eu era finalmente o herói que merecia ser! Consegui fugir, sem deixar rasto! Senti-me capaz de tudo naquele momento, até mesmo da maior loucura! Ao que parece, a minha irmã tinha o dom de ler a mente, e com um sorriso de orelha a orelha diz " vamos pro tanque da quinta! ". Claro que para mim isso era canja, para quem foge da prisão, ir para um tanque enorme, cheio de água fresquinha, com sombra e o som do ribeiro que passava perto como banda sonora, seria ouro sobre azul!
 Ainda hoje guardo esta imagem, água limpinha, um tanque todo em pedra que se podia ver o fundo, árvores a volta, sombrinha, o som do ribeiro, as saudades que eu tenho... os meus olhos pequeninos
encheram-se de água, tal foi o comoção de poder ser livre e ir para aquele paraíso!
 Foi uma tarde inesquecível, as brincadeiras, os saltos da borda do tanque... se a perfeição tivesse momento, seria aquele!
 5h em ponto, era suposto eu estar deitadinho na cama, ao lado da minha mãe, mas desta vez foi ela que me foi fazer companhia. De chinelo na mão, com uma cara que me meteu muito muito medo, a gritar comigo, algo que não percebi. As lágrimas, os berros, o ranho pelo nariz abaixo, desta vez a roçar mesmo os lábios, eu encostado ao canto do tanque onde a minha mãe não pudesse chegar...
 Fim de tarde trágico...

domingo, março 13

Paixão

A definição de paixão poderia ser escrita de várias maneiras, dependendo de cada pessoa e do que essa pessoa estivesse a sentir. No meu caso, seria difícil escrever, ou definir, sobre algo que me vai marcando. Por isso deixo aqui a única definição onde me revejo.
 " A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele.
 É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.  A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e géneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário qualquer dificuldade para atingir essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objecto de sua paixão.
 A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro.
 Pode ser um entendido como um "vício" que debilita a mente do indivíduo pois este foca somente a pessoa amada nos seus pensamentos sendo todos os outros momentâneos e irrelevantes.
 A paixão pode ser um entendido como um "sedativo" que suscita um prazer admirativo pelos detalhes da pessoa amada. "

terça-feira, março 8

Recordações pequeninas 3

 Se, nas recordações anteriores, a minha infância foi vítima das mentes maldosas que me rodeavam, nesta minha pequena recordação, fui vítima de algo mais superior, a minha própria mente.
 Sempre tive uma grande vontade de mostrar os meus dotes na cozinha, sim, sou perito no que diz respeito a andar no ambiente dos cozinhados e afins, é algo que nasce com a pessoa. E eu orgulho-me de ter este dom que, por vezes, marca muita gente, outras porém, marca-me a mim mesmo.
 Decorria o ano de 1989, mais coisa menos coisa, teria eu uns quatro anos pelas minhas contas. Os meus pais estavam de caseiros numa quinta tipicamente antiga, com uma cozinha enorme, mas de muito aconchego!
 Numa bela noite de inverno, enquanto a chuva caía lá fora e a lareira aquecia um ambiente de pura magia naquela cozinha, eu era o rei de toda aquela maravilha. O jantar decorrera normalmente, sobre uma mesa enorme em madeira, com um banco em madeira que a alcançava em todo o seu comprimento. Depois do jantar, como seria de esperar, os mais novos iriam fazer os trabalhos da escola, o meu pai ficaria na cozinha a fazer companhia à minha mãe enquanto ela lavava a louça. Isto acontecia todas as noites, até àquela noite, àquele fatídica noite em que fiquei a conhecer os dissabores da cozinha, e da minha pequena altura!
 Aquele ambiente harmonioso, talvez me tenha levado a tomar uma atitude inconsciente. Nunca fui muito bom a reflectir sobre as consequências num ambiente como aquele, e os resultados depois nunca são os que eu espero.
 Ali estava eu, no cimo dos meus 94 centímetros de altura, de peito feito, a oferecer os meus serviços na banca de lavar à minha mãe. A risada inicial desmotivou-me muito, é um facto, pois estava perante uma demonstração clara de desvalorização das minhas capacidades ainda por descobrir, por todos os presente, até mesmo por mim. No entanto, sabia que não poderia vacilar àqueles risos inconscientes. Tal foi a minha insistência, algo em que era bom enquanto miúdo, fazer birra, que a minha mãe lá me disse que sim, mas com a ajuda dela claro.
 Ao principio até estava a gostar das minhas funções, levantar a mesa e colocar a louça na banca, mas sentia no meu interior que estava a ser completamente desaproveitado daquilo que eu sabia fazer, pensava eu que sabia fazer.
 A banca, toda ela em pedra, estava a km da minha pequenina cabeça, mal conseguia olhar para dentro dela, mas isso não seria um obstáculo para mim! Num momento em que a minha mãe virou costas, para ir fazer outra coisa qualquer, eu vi logo ali o meu momento de glória! Iria lavar a louça toda e quando ela chegá-se teria tudo num brinco, daria-me os parabéns e quem sabe, a possibilidade de no dia seguinte fazer o jantar eu sozinho!
 Como já referi, a banca encontrava-se fora do meu alcance normal, mas nada que um banquinho não ajude. Lá arrastei o enorme banco de madeira  para perto da banca, coloquei uma bata da minha mãe, que me deve ter dado umas cinco voltas ao corpo, e estava pronto para o trabalho árduo.
 Subi para o banco e aproximei-me do meu paraíso, a banca cheia de louça suja pronta a ser lavada. Contas mal feitas e o banco ficou a dois palmos da banca, teria de descer e compor o meu único aliado naquela luta. Quando estava quase a descer, ouço a minha mãe entrar na cozinha. Oh não, o meu sonho iria por água abaixo, e nem sequer tinha ainda começado. Não consegui sequer chegar perto dos pratos, nem da torneira. A angustia invadiu-me de tal maneira, dando-me forças e coragem, que eu não sabia serem possíveis em mim. A minha mãe não iria terminar este meu sonho, não antes de eu tocar nos pratos ou na água!!! Estiquei-me o máximo que conseguia e, finalmente, toquei com um dedo na torneira! Momento mágico... até o banco se ter desviado debaixo dos meus pés e eu ter caído... para debaixo da banca, onde um pote em ferro esperava ansiosamente pela minha testa pequenina...
 Mais uma marca da minha infância que gosto de recordar.

O teu olhar

 Meu Deus, como eu venero o teu olhar Sorriso de Anjo.
 Tantas vezes falei nele, tantas vezes escrevi sobre ele, mas tenho a certeza, nunca será o suficiente para o descrever, para o definir ou dizer o que ele significa para mim.
 Passo horas e horas a olhar-te nos olhos, sem nunca me veres, sem nunca me sentires como eu sou.
 Perco-me nos teus olhos, percorro sonhos e desejos que jamais revelarei ao mundo. Como um barco à deriva, em águas calmas e profundas, sem nunca ter pressa de voltar. E fico assim, com sorriso de uma criança pequenina, a dormir no seu mais belo sonho, sabendo que é intocável naquele momento.
 Minha pequenina Sorriso de Anjo, como eu desejo ter o teu olhar perto do meu, sentir-te olhar para mim e vendo quem eu realmente sou, conhecendo os meus defeitos e fraquezas, sem ter nada que te possa esconder.
 Lindo, perfeito, mágico, maravilhoso, sedutor, envolvente. Tudo isto eu encontro no teu olhar, mas apenas uma palavra me ocorre quando o vejo,
doce.

Woman

Neste dia, dedicado especialmente ao ser mais belo já alguma vez criado por Deus, seria impossível da minha parte não lhe prestar a minha sincera homenagem.
 Por vezes, ou quase sempre, nós homens, não damos o verdadeiro valor às mulheres. A dificuldade em entender o que se passa nas suas cabeças, sem sequer tentarmos fazer um esforço para perceber, leva-nos a achar a Mulher complicada, sem motivos para tanto queixume, superficial... tantas injustiças, pensadas por nós!
 Eu tento ser um pouco diferente, tento compreender e perceber a Mulher. É difícil, é certo, pois a maneira de ver o mundo é diferente da nossa, mas com algum esforço, e se conseguirmos acompanhar os seus pensamentos, a sua personalidade e o seu jeito de ser, vemos de facto a beleza desse ser!
 Não deveríamos celebrar apenas este dia como o dia da Mulher, deveríamos sim celebrar todos os dias como o Dia do Ser Perfeito. Aquele que nos atura, que nos apoia nos momentos difíceis e que, acima de tudo, nos deu a possibilidade de o podermos ver!
Um beijinho a todas as mulheres.


Musicas de uma vida

Se há algo de que me orgulho, é de ter nascido na década de 80. Na geração em que os desenhos animados e os programas na tv eram fantásticos!
Ficam aqui alguns bem memoráveis.










sexta-feira, março 4

Recordações pequeninas 2

 Há situações na vida de uma pessoa que são dignas de recordar toda a vida, contar e voltar a contar, vezes sem conta, e sempre com um sorriso nos lábios, contar, até, aos nossos descendentes, para que eles se possam orgulhar de nós... não é o caso, de todo!
 Não passava de uma tarde de verão, bastante quente, e as brincadeiras não poderiam ser ao ar livre. Por isso, decidimos, eu a minha irmã e o meu primo, brincar as casinhas, dentro de casa, claro está. As coisas até estavam a correr bem, sendo que "bem" não é a palavra certa, pois a minha irmã, como mais velha, ditava as ordens e leis a seu belo prazer.
 Meia-dúzia  de panelas e tachos de plástico, alguns talheres, um tanto ou quanto esquisitos, uns peluches e mais umas tralhas, que as pessoas de palmo e meio gostam de utilizar para brincar, mesmo que não sirvam para nada.
 Ao meio da tarde, já estava um bocadinho farto daquela brincadeira, e então, por erro grave, propus irmos brincar a outra coisa, não importava o quê, mas mais daquilo é que não. Foi, por assim dizer, o fim do mundo naquele pequeno cantinho de brincadeira. A minha irmã chateada, o meu primo fulo comigo, metem tudo numa saca e lá vão eles de malas aviadas para casa do meu primo continuar a brincadeira.
 Por magia, sim, acredito mesmo que foi magia, apareceu um pedaço de telha, perto da porta de casa dos meus pais, que logo serviu de inspiração àqueles perversos de corpo pequenino. Seria o telefone ideal que faltava na casinha deles. Sem olharem, a possíveis causas devastadoras, pegam naquela arma mortífera e colocam dentro da saca, com os outros brinquedos todos.
 Eu, como era típico em mim, fui atrás deles a choramingar, a pedir para me deixarem brincar com eles. Nesse momento já nem me importava de brincar as casinhas, afinal havia um telefone, e nunca gostei de ficar sozinho. Depois de cinco minutos, de choro, baba e ranho, a minha querida irmã lá me fez a vontade e disse as palavras mágicas: "Queres brincar? ok..." os meus olhos sorriam, a minha cara iluminara-se, mais que o próprio Sol. "Brinca sozinho!" foi a ultima coisa que me lembro de ouvir da boca dela, depois disso, vejo apenas o saco dos brinquedos a voar na minha direcção...
 Por incrível que pareça, no meio de tantos cacos de plástico, de tantos peluches... tinha de ser o telefone de telha a bater-me na cabeça... Ainda hoje, tenho a marca dessa tarde na memória, e na cabeça...
 Obrigado meus anjos.

quinta-feira, março 3

Tu aqui tão perto

 Procurei-te por toda a parte, percorri lugares e cantos na esperança de te encontrar...
 Por fim, remexi memórias de ti Sorriso de Anjo... encontrei-te em todos os bons momentos que vivi. Desejei revive-los a todos, por mais fugazes que fossem, por mais insignificantes que tenham parecido. Dei conta que o tempo não pode, nunca, voltar atrás, por mais vontade que tenhamos.
 Acordei deste insólito sonho, e vi-te ao meu lado, a dormir como um anjo, o anjo que procurei toda a noite.
 Afinal, estavas mesmo aqui, mesmo ao meu lado, com esse teu sorriso de anjo.

Aqua - Turne back time