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sexta-feira, janeiro 28

Palavra Amo-te

Vezes e vezes essa palavra dita no expoente máximo da loucura... da demência dos Seres... na loucura do prazer...vezes e vezes repetida por lábios sedentos de mais... Vezes e vezes pronunciada sem conhecer o verdadeiro significado da sua vinda ao mundo... vezes e vezes... banalizada!
 Existirá significado para Amo-te? Haverá alguém conhecedor da palavra Amo-te?
 Tornamos-nos fúteis a pronunciar tantas vezes a palavra amo-te... marginalizamos o seu verdadeiro dom. O dom de provar a alguém o quão importante é para nós.
 Criamos rotinas ao pronuncia-la, fazemos dela mascara para o sofrimento e desespero da alma... refugio do incerto, numa ilusão que queremos continuar a viver... Quando damos conta estamos a dizer "amo-te meu amor"... sem saber se será o "meu amor" ou se "amo-te" não será de mais para o que sentimos.
 No entanto há pessoas que são felizes com a banalidade da palavra, outras precisam de a ouvir para viver... algumas odeiam a palavra por as fazer recordar o passado ou viver o presente.
 Não sei o significado de tal palavra... em tempos julguei conhecer toda a sua definição... toda a magia que nos prende a ela, que nos faz voar... que me chegava para expressar a verdade daquilo que sentia.
 O tempo passou e o "amo-te" foi agarrado nas suas asas...
 Dou comigo a questionar-me se algum dia soube o significado dos meus sentimentos... será que o "amo-te" era suficiente para o que sentia? será que os meus sentimentos conseguiam tocar na maravilha dessa palavra? Não sei... um dia quando a descobrir talvez consiga dar valor ao que vivi, talvez remediar o mal que lhe causei por a ter banalizado... ou então terei de encontrar a palavra que defina algo mais que o "amo-te".

quarta-feira, janeiro 26

sem Ser

Caí da noite como quem acorda de um sonho... percorri ruas e vielas na esperança de encontrar o meu caminho... o caminho que me levasse de volta ao céu que é meu! Perdi-me sem saber por onde vaguear... tudo me era desconhecido... confuso... vazio.
 Desejei ter-te aqui... a acompanhar-me nesta minha derrota... poderíamos os dois cair sem chão, magoar-nos sem ninguém ver... seriamos cúmplices da desilusão, do fracasso... ficariamos perdidos na eternidade, neste mundo que não é nosso, no meio desta gente que não nos conhece... que nos julga pela aparência esquecendo o Ser que transportamos. Como eu gostava de te ter ao  meu lado...
Pensei desistir por tudo aquilo que sou... deixar de lutar pelo que fiz... esquecer o que farei para te ter, para te sentir.
 Arranco as asas que me prendem a uma vida de ilusão... sinto o sangue correr-me pelo corpo queimando todo o meu Ser... a minha existência breve e profunda... destruindo sonhos e vontades.
 Serei finalmente livre! Poderei caminhar de igual para igual com o mais comum dos mortais... beberei da sua água com a necessidade que em tempos não tive... sentirei a dor, a fome e o cansaço que sempre desconheci. Poderei chegar ao fim dos meus dias dizendo que fui normal... aos olhos dos outros... Por dentro sofrerei... chorarei a perda de ti... sentirei a tua falta nos momentos de tristeza que mi irão enfrentar... enraivecidos  pela cólera da inferioridade que o meu Ser é. Terei vontade de colocar as minhas asas... de voar até ti... de te sentir uma vez mais... tocar a tua alma com um sorriso nos lábios...
 Tenho saudades tuas... minhas... de quem eu procuro...
 o meu Ser...

segunda-feira, janeiro 24

Almas gémeas

"Amar, palavra que nos guia
Nua e solitária, acompanhada por dois braços que
Abraçam felicidade.
Imaginar que o Sol brilha para nós
Sonhando a luz que rodeia a nossa infinita
Alma... Gémeas à nascença,
Banhadas pelo mar,
Enaltecidas, ao som dos corações, pelo 
Luar doce dos teus lábios
Colorindo nosso espaço
As aves cantam o nosso amor e os 
Rios saudam os nossos
Versos e abrem novos caminhos em direcção
Ao crepúsculo de um arco-íris
Louvando teu sorriso que
Habita todo o meu ser, gritando 
O teu nome
Jorrando flores, sentindo-me
o anjo que alcançou
solitário, a 
Entrada para o teu jardim oculto
Alvo do teu amor
Nasceu dentro de mim
Todo o amor que abraça
O universo, as estrelas
Num beijo suave e meigo guiando nosso
Instinto, através do olhar escondido nas asas do vento
Arrematado por um gesto
Roubado por um destino
Agora manifestado
Num grito baixinho... almas gémeas"

sexta-feira, janeiro 21

Caixinha de surpresas

Recebi-te um dia, de braços abertos... vinhas num embrulho que jamais esquecerei. A ansiedade de te despir dessa tua protecção, dessa barreira que me separava do mágico, do desconhecido, de ti.
 Como um adulto que tira a roupa a sua conquista mais difícil assim eu te despi... sem te rasgar a roupa, sem te machucar... queria que aquele momento fosse especial, que conhecesse o teu interior tal como ele é.
 Dentro vi uma pequena caixinha... brilhante, pedindo-me para a abrir.... com cuidado te toquei, levantei a tampa e encontrei um ser magnifico. Ali estavas tu... de pé a olhar para mim. O teu rosto parecia-me triste, como se te faltasse algo... fiquei parado a olhar-te nos olhos, tentando descobrir porque sofrias... os meus dedos percorreram o teu corpo suavemente, e aí começaste a dançar para mim... ao som de uma balada que apenas eu conseguia ouvir. O teu rosto continuava triste, cheio de mágoa... não conseguia perceber... pensei em mil e um motivos sem encontrar explicação... mas a resposta mesmo à minha frente eu não quis ver. A minha pequena bailarina dançava... mas presa a uma vida sem interesse.
Dia após dia fui vendo a tua tristeza aumentar sem que eu pudesse fazer nada... até que houve um dia em que já não dançavas, nem  para mim. Numa noite peguei em ti e levei-te para longe daquela caixinha... iluminei a rua colocando-te na palma da minha mão tremula... foi mágico ver-te dançar para mim... longe do teu mundo fechado, longe do meu mundo.
 Hoje sinto que não me foi dada apenas uma caixinha de musica... foi uma caixinha de surpresas onde tu te encontravas.

domingo, janeiro 16

Desinspirado

Que seria do Sol sem o calor? Que seria das estrelas sem o brilho? Que seria do mar sem o rio? Que seria de Pedro sem a sua Inês? Que seria de Romeu sem Julieta? Que serei eu sem ti Sorriso de Anjo? Um eterno desinspirado sem saber que escrever... um coração abandonado sem saber porque bater... um amor sem poder amar... um pássaro sem céu para voar...
Serei o teu disinspirado na tua ausência.

Tweety

Era incontornável falar da minha paixão de infância pela fada Sininho e não falar deste meu herói...
 As horas que eu passei a ver as suas aventuras e a imaginar-me dentro delas... Sempre admirei a personalidade do Tweety, muito calmo, sossegado, carinhoso para a avó, um autentico doce, mas se o Silvestre se metia com ele :) cuidado com a vingança, que só acabava com a mítica frase "eu vi eu vi, eu vi um gatinho" mas por esta altura já o gatinho estava feito num oito.
 Em parte identifico-me com o Tweety... sou um doce para quem gosta de mim... mas se se metem comigo :) "eu vi eu vi, eu vi um gatinho"...

Qual é a tua personagem de animação?

quinta-feira, janeiro 13

Eterno Apaixonado?

Quem me conhece melhor considera-me e rotula-me como um eterno apaixonado, que me apaixono facilmente...
 É certo que gosto de estar apaixonado, gosto de sentir aquele friozinho que me arrepia a alma quando estou ao pé da pessoa pela qual me apaixonei, ou aquele calor tão bom quando tenho saudades dessa mesma pessoa. Gosto de gostar de me sentir assim, vivo... com a certeza que há alguém pela qual existo. Gosto dos jogos de sedução com que as vezes se começa uma paixão, de acordar ao meio da noite com um sorriso e a pensar nessa pessoa maravilhosa, gosto da ansiedade da espera pelo encontro, do estado melancólico com que fico durante uma ausência prolongada...  No entanto há algo de que as pessoas que me chamam de Eterno Apaixonado se esquecem... sou bastante realista quanto a minha vida e a quase tudo em geral... e se há algo que não gosto nem quero é sofrer por uma paixão que acaba em desilusão para mim ou para a outra pessoa... e talvez algum sofrimento causado por esse motivo é que me tornou ainda mais realista... é algo que não gosto, sofrer ou fazer sofrer... prefiro desistir de uma paixão no inicio que arrastar ou forçar os acontecimentos e os sentimentos... ninguém é dono de ninguém para poder controlar algo tão valioso.
 Gosto de pensar que não se pode cultivar um craveiro e esperar colher rosas, mas que se pode cultivar uma grande amizade e colher um verdadeiro amor.

segunda-feira, janeiro 10

Saudade

 Tenho saudades tuas... saudades da pessoa que conheci... a pessoa descomprometida dos meus sentimentos, que fazia do seu sorriso a minha liberdade... que me fazia feliz com o seu olhar e o seu encolher de ombros... a pessoa que me levou tantas vezes a loucura e ao desespero por não a poder ver ou ter mais vezes...
 Tenho saudades dessa pessoa... quando sabia que te ia ver sentia um nervoso miudinho no estômago, estudava todas as falas que te diria assim que te visse, sabendo a partida que de nada iria adiantar, pois ver-te significava ficar parado a olhar-te, a rir-me para ti sem saber o que fazer ou dizer, mas mesmo assim eu gostava de sonhar com isso tudo, pois tinha certeza que iríamos partilhar um sorriso... Hoje só de pensar que vais falar comigo... sinto um aperto no estômago que me invade a alma... não sei o que me poderás dizer... sei que não partilharás comigo esse teu sorriso... sinto-me agoniado por descobrir que afinal não te conheço Sorriso de Anjo...

domingo, janeiro 9

Recordações

 As recordações é algo sem a qual não vivemos... todos nós temos recordações de algo, de uma pessoa, de um momento, de uma época da nossa vida, de uma viagem, daquelas férias que para sempre serão recordadas como as melhores, aquela frase que alguém disse... seja o que for que tenhamos vivido e que nos tenha marcado, a nossa mente jamais irá apagar.
 Por vezes temos recordações que queremos apagar, esquecer de vez, mas apenas o poder do tempo o permite e então teremos de viver com elas por mais uns tempos e tentar não lembrar muitas vezes.. outras porém são recordações que queremos preservar até que o tempo nos apague primeiro a nós.
 É inevitável não vivermos com recordações, faz parte de nós, do nosso passado...
 Hoje estava a conversar com alguém, que recordarei por muito muito tempo, e acabamos por relembrar velhos momentos, frases ditas com o coração e pequenas preciosidades que o tempo não irá apagar por mais que tente.
 Mas se há recordações que gostamos de partilhar com quem as vivemos também há recordações que ficarão apenas na nossa memória... recordações mágicas que o nosso egoísmo não as quer partilhar com mais ninguém... aquele beijo dado enquanto dormias, aquele olhar profundo como o oceano, o sorriso repleto de felicidade, a beleza natural da pessoa por quem estamos apaixonados, a viagem solitária pela noite dentro, o abraço quando mais precisamos, o primeiro beijo, o cheiro do teu corpo, o teu perfume, o teu caminhar sedutor, a luz do semáforo que me fez parar para te poder ver pela primeira vez, a noite sem dormir a pensar em ti e a sorrir baixinho...
 É fascinante o modo como conseguimos marcar alguém apenas com palavras, com gestos ou atitudes... aqui ficam algumas frases que me fazem voltar aos meus 16 anos...
 "És o meu eu, aquilo que sou é teu, ressuscita-me, muda tudo que está para mudar, volta a pôr um brilho no meu olhar"
 "Disseram-me que gostar dói, pensar cansa e sonhar destrói. Uma vez vi um anjo que me fez gostar, pensar e sonhar, e eu não me magoei, não me cansei nem me destruí, apenas te conheci!"
 "Cada momento a teu lado é como uma prisão, estar perto e não te tocar. Faz com que esta prisão acabe, dá-me liberdade para te poder amar."
 "Amo a liberdade! Por isso as coisas que amo deixo-as livres, se voltarem foi porque as conquistei, se não voltarem foi porque nunca as tive."

sábado, janeiro 8

Saudades do Verão

 Hoje dei comigo a ouvir a minha musica de Verão, de todos os Verões para ser mais especifico, não me perguntem o porquê, não sei o motivo também, mas sei que gosto... e enquanto a musica ia tocando comecei a cantarolar baixinho e a relembrar o Verão passado... e as saudades que eu tive... o calor, as férias, as noites com os amigos nas esplanadas... mas para mim não há Verão se não for pelo menos uma tarde para um dos recantos mais bonitos e acolhedores que conheço... Barragem do Vilar, perto de Moimenta da Beira. Ali sinto-me mesmo feliz!
 Esta musica trouxe-me a lembrança uma das tardes que lá passei este ano. Fui com a companhia desse meu fiel amigo de seu nome Dinky, um labrador de 4 anos sempre pronto para a brincadeira, e como não podia deixar de ser, foi mais uma das tardes bem passadas que tive.
 A barragem do Vilar é uma pequena praia fluvial, com alguma areia, um enorme pinhal, rochas... o ambiente perfeito para quem goste de natureza no seu melhor.
 Chegamos lá por volta das 3h da tarde como habitual, depois de uma longa viagem de carro, debaixo de um Sol escaldante... mal parei foi ver a animação do meu canito para correr para dentro de agua, e a minha também , verdade seja dita... depois de uns bons mergulhos e umas boas brincadeiras a dois lá acabamos por vir pra minha toalha, que ele faz questão de a partilhar comigo... quando estávamos já secos e prontos para o final da tarde o meu amigo de quatro patas decide que era hora para mais um mergulho e a viagem de regresso que espere mais uma ou duas horas... eu tinha tempo, ele ainda mais... e pronto, lá lhe fiz a vontade e mais uma boa meia-hora dentro de agua... como já estava a ficar tarde e o lanche parecia demorar ainda mais, fui ao local onde é inevitável não parar quando vou para aqueles lados... um café mesmo junto a barragem, que quanto a mim, serve os melhores mistos deste mundo aquela hora... que maravilha...
 Acabamos por lanchar ali, debaixo das árvores os dois, a olhar o rio, a ver a paisagem... a conversar... eu a falar com ele e ele a olhar para mim de vez em quando como se percebesse tudo que lhe digo, talvez perceba... e com o pôr-do-sol o regresso a casa... sempre com esta musica de fundo...
 Que saudades do Verão...


Red Hot Chili Peppers - Otherside

quarta-feira, janeiro 5

A senhora dança?

 A noite prometia algo mais do que aquilo que eu estava a espera. Seria para mim uma noite banal, mas a presença dela naquela sala... trazia-me à memória velhas fantasias onde eu era o realizador e protagonista do meu filme com ela...
 Verdade seja dita, a indiferença inicial que eu recebia era bastante acolhedora até... preferia continuar no anonimato dos meus pensamentos a ter de partilhar uma conversa, mas como em tudo na vida o inevitável acabou por acontecer, e um comentário mais ousado da minha parte levou-me a navegar por mares desconhecidos da minha mente.
 Olhares trocados com sorrisos envolventes... comentários secretos aos olhos dos outros... tudo indicava um serão provocante mas tranquilo.
 A música começou a tocar, criando um ambiente bastante agradável e acolhedor. foi então que senti as suas mãos nos meus ombros... um sorriso ao ouvido e um pedido jamais desejado por mim. Confesso que a dança não é algo com que eu me identifique... não sei simplesmente, foi algo que nunca aprendi nem nunca senti necessidade de aprender, por isso a minha resposta ao seu pedido seria tão fácil e tão simples como um não entre as minhas embaraçosas desculpas. Ela tinha a certeza da resposta que queria ouvir, e um não por mais bonito e enfeitado que fosse não era o que quereria ouvir, por isso arrastando-me para o centro da sala começou por me indicar onde colocar as mãos e como teria de fazer com os pés dizendo-me apenas "deixa-te levar".
 Posso dizer que para um começo nada esperado e pouco desejado saí-me bastante bem, talvez graças a companhia dela perto de mim. Nervos a parte, a música chegara finalmente ao seu fim e eu poderia ir para o meu canto, feliz e sonhador.
 As musicas iam sucedendo-se e as trocas de olhares e sorrisos continuavam a ser o nosso meio de dialogo.
 Desta vez não foi preciso sentir as suas mãos nos meus ombros, o caminhar sedutor, de quem tem a certeza que é boa, na minha direcção foi o suficiente para me levantar e saber que teria a oportunidade de mais uma dança com ela. talvez tenha sido iludido pela musica, e apenas conseguia ter olhos para ela, para o seu corpo encostado ao meu, o meu braço a volta da sua cintura... Chegara finalmente o momento de dizer por palavras aquilo que os olhares e os sorrisos antes o tinham feito. Dou por mim, de mãos dadas, olhos nos olhos, a falar com ela no centro de uma sala que rapidamente se transformou grande de mais para nós... sozinhos, apenas com o olhar das outras pessoas sobre nós...
 Anseio pela oportunidade de a encontrar outra vez... mesmo sem música irei perguntar-lhe... " a senhora dança?

domingo, janeiro 2

Páginas de um livro inacabado

 Começamos a ler um livro e quando vamos a meio conhecemos a sua historia até então, ficando o final por descobrir... tal como nós... Sabemos quem fomos e quem somos, mas jamais saberemos como seremos e para onde iremos... não sabemos o seguimento da nossa historia... por muito que tentamos adivinhar ou por mais planos que façamos... nunca teremos a certeza de como vai acabar o livro da nossa vida.
 As vezes escolhemos os livros pela capa... mas tal como nas pessoas, o exterior pode ser muito bonito, perfeito até, mas quando chegamos a meio da leitura, muitas vezes desejamos nunca ter aberto esse livro... outras vezes porem, os livros com uma capa banal têm a melhor e mais perfeita das historia que poderíamos ter desejado... Parto do principio que cada um é como cada qual e como gostos não se discutem, a historia mais entediante para mim pode ser a historia perfeita para ti.
 Quantas vezes não aconteceu já começar a ler um livro, parecer interessante no inicio e depois... o desinteresse, a perda de paciência para algo tão... sem sentido... Acabamos por o deixar pousado, esquecido... talvez um dia ganhemos coragem para voltar a pegar nele, fazer um esforço por o ler, para que não fiquemos na duvida do que acontecerá no final.
Todos nós temos a nossa historia, não acredito que a possamos delinear a longo prazo... a nossa historia é escrita diariamente em gestos e atitudes que tomamos.
 A certeza dos livros, bons ou menos bons, é que no final de cada livro há sempre uma página em branco... um dia seremos nós a página branca de um livro... A diferença entre os livros é que nos menos bons queremos que chegue rapidamente a página em branco... nos livros bons... ficamos com pena que tenha acabado tão rápido, mas ficará sempre na nossa memoria como um capitulo bom que vivemos.
O meu livro preferido é "navegador solitário", pela historia em si, nada de mais... tem uma capa banal... uma escrita viciante... não é perfeito, mas...
 E o teu, qual é o teu livro?