Sem medo do sentimento que me acompanha, que me embala nas passadas lentas, me aconchega nas noites frias que me chegam do Norte, como uma brisa cortante. A beleza da paisagem, dos seres que por mim passam, de onde bebo as suas melhores qualidades, onde refresco a minha alma repleta de ti.
Não tenho a tua coragem, a tua valentia, mas tenho-me a mim, a minha liberdade, a minha solidão, fazendo-me percorrer os prados verdejantes do Outono, que não existem, que não conheces ou não partilhamos. A água da lagoa que parou por nós, para nos ver, para não interromper o nosso silêncio agitado, hoje move-se ao sabor do vento, o mesmo vento que me beija a pele sem me tocar.
Foi um silenciar.
Um mundo algures sentido
Perdeu o seu ritmo,
E o olhar que tinha vestido
O amor despiu.
Acreditou no sorriso
E no coração destemido.
Hoje adormece com a sombra
Do desamor que o atraiçoa.
Texto escrito com a colaboração da Mafalda, autora do blog Não te consigo inventar.
Foi um silenciar.
Um mundo algures sentido
Perdeu o seu ritmo,
E o olhar que tinha vestido
O amor despiu.
Acreditou no sorriso
E no coração destemido.
Hoje adormece com a sombra
Do desamor que o atraiçoa.
Texto escrito com a colaboração da Mafalda, autora do blog Não te consigo inventar.
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